sexta-feira, 28 de março de 2025

Poesia, consciência e liberdade

         Trabalhar a cultura antirracista, principalmente na seara escolar, é uma oportunidade profícua de fomentarmos pensamentos e práticas que culminem em horizontes mais auspiciosos de consciência crítica em que a liberdade seja o primeiro passo de fato para nos tornarmos livres, como nos coloca a filósofa alemã Hannah Arendt.

No esteio da educação, o Laboratório Educacional de Informática (LEI) da EEMTI Manuel Sátiro propõe neste mês de março em que celebramos o Dia Internacional da Mulher (08/03), o Dia Mundial da Poesia (21/03) e o da Data Magna (25/03) no Ceará a leitura de mundo crítica de poemas afro-brasileiros, bem como a compreensão do contexto histórico e cultural de como a “Terra da Luz” passou a ser no século XIX a primeira província do Brasil a libertar os escravizados através do documentário sobre Francisco José do Nascimento, o “Dragão do Mar”.

Produzam um breve comentário, a partir dos textos e vídeo apreciados, que evidencie a sua interpretação crítica da relevância da cultura antirracista em nossas escolas como meio para nos conduzir a uma consciência libérrima a fim de que os grilhões do preconceito e da opressão não encontrem abrigo nem em nosso ser e nem em nossas atitudes.

  • Poemas

O Navio Negreiro, de Castro Alves

Link: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000068.pdf

Vozes-Mulheres, de Conceição Evaristo

Link: http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/923-conceicao-evaristo-vozes-mulheres

  • Documentário

“Perfil – Dragão do Mar e a história da abolição no Ceará”, da Assembleia Legislativa do Estado Ceará (ALECE)

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Pju_WvYfhp8

terça-feira, 25 de março de 2025

Linguagens para o ENEM

 Atividade - 3º "A" e "B"

    Aparência e essência: a eterna dicotomia que modula a formação da identidade de cada indivíduo. Nossas relações sociais possuem caráter influenciador na construção de nosso ser. Mas até que ponto eu guio meu comportamento pelo que eu sou, mostrando meu cerne pessoal ou até que medida protagonizo meu papel social através daquilo que aparento aos olhos de outrem.

    No conto "O Espelho" de Machado de Assis, percebemos a alegorização desta perspectiva filosófica, quando a personagem central, Jacobina, vai deixando aos poucos a sua essência esmaecer para dar lugar a toda a representatividade que sua farda impõe. A personagem protagonista vivencia o dilema do ser ou aparentar diante de uma sociedade de máscaras.

    Faça a leitura do conto em questão e teça um comentário, mostrando sua visão sobre o império das aparências em nossa sociedade.

 Link do conto: http://www.letras.ufmg.br/literafro/teatro/11-textos-dos-autores/798-machado-de-assis-o-espelho