sábado, 13 de junho de 2020

Projeto "Desafiando Leitores" - Junho

Clarice Lispector, a rainha da introspecção, nos faz pensar. Ela nos leva a descobrir a essência das coisas ao mergulharmos no âmago de nosso ser através de momentos de epifania proporcionados pela leitura de seus textos. E então nos transformamos para enxergarmos a vida com outros olhos. Quem lê Clarice nunca mais é o mesmo.
Neste mês vamos refletir sobre o conceito de uma das palavras mais desejadas e, por que não dizer mais buscadas pela humanidade: FELICIDADE. A múltipla semântica deste vocábulo advém dos desejos e anseios particulares de cada um. Cada qual vê o objeto de contentamento, ou seja, concebe aquilo que lhe faz feliz sob uma ótica própria. O que me faz feliz nem sempre vai fazer o outrem também se sentir assim. E este léxico é tão interessante que mesmo entendendo que o sentido que damos a este signo linguístico é inerente a cada pessoa, figura-se, ainda, uma significação resultante do senso comum em que muitos partilham da mesma ideia.
O conto da autora modernista que nos servirá de canal para exercitarmos nossa filosofia de pensamento é “Felicidade Clandestina”. Nele Clarice diz que “A felicidade sempre iria ser clandestina...”. O substantivo feminino felicidade, portanto, será o ponto de partida para nos desafiarmos a ler, refletir e escrever.

Ana Kílvia - Professora de Língua Portuguesa e Coordenadora do LEI


3º Desafio Literário Mansat

Desafio: Felicidade clandestina, felicidade clariceana

E para você o que é felicidade? O “Desafiando Leitores” instiga a leitura em seus desafiados do conto "Felicidade Clandestina", como também a reflexão deste texto para que posteriormente seja feita a publicação de um comentário, mostrando a sua visão sobre o que venha a ser FELICIDADE na sua perspectiva.


10 comentários:

Anônimo disse...

Felicidade é algo tão complexo e instigador e muito pessoal. Muitas coisas simples da vida têm felicidade para alguns e para outros não,mas essencial para ambos!

Marta Neiva disse...

Felicidade...meio complexo de explicar, mas algo maravilhoso de sentir.
Entendo-a como um estado intenso de "bem estar" consigo próprio e com os outros em meio as situações adversas cotidianas.
Não sei se a gente se apodera da felicidade ou ela quem se instala naquele que se permite abraçá-la e conhecê-la.O interessante é que ela existe, nos faz tão bem e a encontramos nas coisas mais simples e valorosas da vida, no conviver.
As pessoas geralmente, apresentam reflexos da felicidade ao gargalhar constantemente, ao cantar com emoção, ao tratar bem o próximo, ao solidarizar-se, etc. Uma ser que exprime egoísmo, mesquinhez, inveja e outros assim, nunca sentirá o prazer da felicidade, a menos, que mude seus valores.
Pois, as pessoas felizes apresentam valores, atitudes e comportamentos iluminados, por isso são diferenciadas.

Marta Neiva

Fernanda disse...

Felicidade,é um sentimento procurado,não só na vida,mais também em nós mesmo,ser feliz pela nossas conquistas,é muito bom,vc se sente bem com si mesma,e com o mundo.

Fernanda disse...

Felicidade,é um sentimento procurado,não só na vida,mais também em nós mesmo,ser feliz pela nossas conquistas,é muito bom,vc se sente bem com si mesma,e com o mundo.

Fernanda disse...

Fernanda 2A

Anônimo disse...

Acho que felicidade é um estado de espírito. Batalhamos tanto p alcançar a felicidade que esquecemos de ser feliz no dia a dia

Anônimo disse...

Ahh, a felicidade é um estado de espírito, quantas pessoas tem tudo o que o dinheiro pode comprar mais não conseguem esboçar um único sorriso, outras sofrem por estarem vivendo
algo bom e lembrando que pode ser sinal de uma tristeza que virá e não aproveita o momento. A felicidade mora naquilo que nos faz bem, que nos transmite paz, bem estar. Para mim, ser feliz é poder ver aqueles que amo bem,é poder ser útil,é comer um chocolate sem culpa de engordar,rsrsr, é ter saúde... Viva! Viva intensamente, pois ela é curta e passageira, cada momento que passamos é uma aprendizagem, e que as coisas ruins sejam ensinamentos para aprendermos a valorizar os momentos de FELICIDADE.

Ana Claudia professora de Geografia

Raimundo Cardoso disse...

No conto aborda a felicidade relacionada com o sentimento de posse - a consecução daquilo que foi desejado, planejado e, por fim, concretizado. Uma vez que a menina, presente na narrativa, busca prolongar sua felicidade por ter o livro durante 'o tempo que ela quisesse', clandestinamente sente a prazer de desfrutar de algo tão almejado: o livro. Ao refletir nesse texto, percebo que a felicidade vai além do sentimento de realização. Ela é advinda de aproveitar o momento e em todos os instantes. Contrastando, o conceito de felicidade ao sentimento de posse, lembrei de princípio expresso por nosso Mestre Jesus Cristo quando disse: "Há mais felicidade em dar do que em receber". Cultivar a generosidade é o segredo para a verdadeira felicidade, pois, a alegria genuína vem de partilhar e fazer o bem, atitude não vista na menina a qual pertencia o livro e não queria emprestá-lo.

Anônimo disse...

Entendo-a como algo muito subjetivo. Cada um vivencia de acordo com suas experiências e com aquilo que faz sentido a sua vida. Gosto de pensar que a felicidade é um estado de serenidade, de paz interior, de estar bem consigo mesmo e com as demais pessoas. É poder ter a liberdade de escolher o lado otimista da vida, e perceber que as dificuldades, as inseguranças, as incertezas podem nos acometer em algum momento, mas não duram para sempre.
E na profissão de professor que não é fácil, mas que dá muita felicidade, pela partilha e companheirismo dos colegas, pela consciência de contribuir com o crescimento do outro e com o próprio crescimento nessa via de mão de dupla.

Prof. Francisco das Chagas

Anônimo disse...

Felicidade é um sentimento complexo que nem todas as pessoas tem, as vezes a felicidade está nas pequenas coisas mas tem pessoas que podem ter todo o dinheiro do mundo e não é feliz.
aluna:fFrancisca Jucilene da SilvaAlmeida
série : 1 ano A